quinta-feira, 29 de abril de 2010

MODA anos 2000


O ano 2000 e 2001 trouxeram os anos 80, com pitadas dos anos 50 para as vitrines de todo o mundo.
Sem mais décadas anteriores para buscar referências, a moda encontra-se em um beco sem saída.
A busca pelo novo é uma tendência da atualidade, e é justamente por isso que a todo o momento são realizados concursos de moda, visando descobrir novos talentos. Para criadores não poderia haver melhor oportunidade para mostrar sua capacidade.
Com um consumidor que deseja novidades, mesmo lojistas de diversos tamanhos encontram mais espaço para criar. No âmbito internacional, isso gerou um estilo brasileiro de produzir moda que cada vez mais conquista espaço no exterior.
A moda nos anos 2000


O ano 2000 protagoniza a era da globalização, e a moda adere aos tecidos de alta performance, que absorvem suor, mudam de cor e refletem a luz. As possibilidades da moda tornam-se infinitas e cabe a cada um escolher o que mais combina com seu perfil. O jovem consolida-se como o grande formador de novos conceitos de moda.

Os anos 2000 e 2001 trouxeram os anos 80, com um feedback dos anos 50 para as vitrines de todo o mundo. Sem mais décadas anteriores para
buscar referências, a moda encontra-se num beco sem saída, configurando a busca pelo novo, que permanece até a atualidade. O fato pode ser comprovado pelos inúmeros desfiles e concursos de moda, realizados a todo momento na busca por novidades.

Para os estilistas, é a grande chance de mostrar sua capacidade de criação. O consumidor está sedento por novidades.ntram mais espaço para criar. No âmbito internacional, isso gerou um estilo brasileiro de produzir moda que cada vez mais conquista espaço no exterior.

O Jornal The New York Times publicou que 2000 foi o ano da moda brasileira. O estilismo nacional vive um momento bastante afirmativo no que diz respeito à identidade, criatividade, profissionalização e reconhecimento, tanto no país como fora dele.

Paralelo, a moda internacional, saturada, não mais se restringe ao circuito tradicional. Considerando uma coisa e outra, a chave do segredo pode estar em trilhar os indicadores mundiais, e a eles acrescentar uma mistura de tecidos, formas e doses generosas de sensualidade, cor e alegria, para obter ao final algo que seja a cara do país. Daí em diante, a moda estrangeira serviria tão somente como referência do que acontece lá fora.

O Brasil no cenário internacional

Se há sorte neste caso, ela repousa no feliz encontro de fatores que concorreram para que a moda feita no Brasil pudesse se emancipar e ser arremessada para além das fronteiras. O descobrimento de modelos brasileiras, como Gisele Bündchen, Caroline Ribeiro e Fernanda Tavares, evidentemente atraiu o olhar estrangeiro sobre o Brasil.

O estabelecimento de um calendário de moda no país para dar uniformidade a iniciativas antes isoladas, a valorização da moda como negócio, a evolução do setor têxtil e a qualidade inquestionável da matéria-prima nacional também têm contribuído para a projeção interna e externa dos estilistas brasileiros.

Importante também é a divulgação espontânea de gente influente que simpatiza com as coisas do Brasil. A stylist e editora de moda Isabella Blow, que veio para a oitava edição do Morumbi Fashion, foi tomada de assalto pela contemporaneidade da criação nacional, frustrando a expectativa de encontrar no Brasil nada além de roupas de folclore.

As matérias da jornalista inglesa do Sunday Times terminaram chamando ainda mais a atenção para o Brasil. Em 2000, ela retornou acompanhada de um grupo de jornalistas ingleses e franceses, ávidos em conferir se miss Blow carregou nas tintas ao alardear para a Europa a fecunda criação dos estilistas brasileiros.

A partir de então, a história da moda no Brasil nunca mais foi a mesma e os nossos criadores passaram a ter repercussão na imprensa especializada do mundo inteiro. Acabou-se a ilusão de que bom é o que é importado. Finalmente, os criadores nacionais passaram a acreditar no fôlego da identidade brasileira para transpor fronteiras.

A cada dia, fica mais remoto o tempo em que o País plagiava a moda européia e norte-americana. O país do carnaval entra na era do estilo próprio, que se internacionaliza rapidamente, e do profissionalismo, sem o que os ótimos jeans da Ellus, Forum e Zoomp não teriam barrado a invasão de marcas de olho no mercado consumidor nacional, como a Levi’s.


Fontes: Informações dos sites fashionbubbles.com, wikipedia.org, almanaque.folha, mre.gov






Gisele Bundchen ícone da moda atual

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